terça-feira, 11 de dezembro de 2018

FOTOGRAFIA E GÉNERO






https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/49376/1/C%26S-vol.32.pdf


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Estética Fotográfica


  É inquestionável a importância das propostas para discussão, que esta obra nos trouxe.Sempre um espaço de pensamento a que tendo a sua leitura em falta, se devem atrever a ler.
Fica a proposta





https://jpgenrgb.files.wordpress.com/2017/10/219298376-fontcuberta-estetica-fotografica.pdf

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Theorie De L'Image Au 20eme Siecle - Parie 1






http://phototheoria.ch/up/theorie_image_1.pdf

terça-feira, 30 de outubro de 2018

não te moves de ti


fotografia como suporte para a imaginação
e os sonhos como matéria de poesia



Bruna Arruda Neiva Marques


"A esse propósito, confessa Barthes:
Imagino (e é tudo o que posso fazer, já que não sou fotógrafo) que o gesto essencial do Operator21 é o de surpreender alguma coisa ou alguém pelo pequeno orifício da câmara e que esse gesto é, portanto, perfeito quando se realiza sem que o sujeito fotografado tenha conhecimento dele.22"

retirado do texto da autora

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Aqui mais um ponto em que me afasto de Barthes. Uma certa sensação de que Barthes tinha da Fotografia uma ideia muito centrada sobre os autores que se lhe apresentavam editados e quase sempre já reconhecidos ou conhecidos. Um número reduzido ou pelo menos um número pouco variado quanto à obra produzida.
Mas isto sou eu a pensar.


Mas, na leitura do trabalho que proponho, encontrarão por certo matérias que estimulem diferentes raciocínios e consolidem algumas observações.
Boa leitura


sábado, 22 de setembro de 2018

Hoje Escrevo Eu


Estranha coincidência.
Esta semana duas questões relativas à Obra Fotográfica me chamam a atenção. A questão Serralves/ Mapplethorpe que por certo vai ter uma intensa busca de curiosos para lá dos amantes de Fotografia e os "queixumes" que alguém expressou pelo FACE, quanto ao desinteresse por duas exposições de Fotografia, vazias de observadores no momento da sua abertura ao público. É este assunto que me interessa aflorar.
Entendo que os responsáveis estariam alertados para o facto de Agosto ser um péssimo mês para abertura de uma qualquer exposição de Fotografia no que ao Grande Porto diz respeito.
Passemos agora ao nosso olhar sobre o consumidor do "objecto" fotográfico. Ver muitas fotografias no FACE e emitir um qualquer comentário ou apor uma qualquer forma simbólica que expresse o estado de espírito que uma fotografia provoca, não significa que exista um grande público para ver exposições de Fotografia.
Ir a uma Galeria que expõe Fotografia está muito mais ligado à amostragem de si mesmo que ao olhar sobre a obra do outro. Se antes tal já acontecia, hoje a questão do olhar sobre produção alheia, é ainda mais, desconfortante para quem se basta pela panaceia as redes sociais.
O detentor de uma câmara fotográfica, pode mesmo conceber uma agradável representação que perpassou pelo seu olhar, mas faltará muitas vezes a capacidade de olhar e desconstruir o discurso produzido por um autor. Assim e por isso, não vai correr o risco de olhar ou enfrentar, obra de terceiros, que o faça colocar-se perante a interrogação. E eu, o que faço aqui? O sentimento de lamento, de quem equacionava a falta de interesse pela abertura de duas exposições é legitimo. Mas alerto-me a mim pessoalmente para o facto de a maioria dos que praticam o exercício do disparo com uma câmara fotográfica, não visita exposições. Muitas vezes nem os alunos de Cursos de Fotografia. E, muitas são as vezes que as caras que se cruzam sistematicamente num lugar apenas e só aí se vêem/mostram. Acrescento que muitas vezes a divulgação é ineficiente. Não chega só criar um evento no FACE pois muitas são os que aderem ao evento e não aparecem, por aquela ou outra razão. Uma outra realidade para a falta de interesse pelas exposições, está associada à falta de discussão critica do trabalho produzido. Impõem-se activar a discussão em torno da actividade fotográfica e do discurso de cada autor. Sem isso não haverá nada para além dos nomes dominantes e movimentando-se entre colunas de sustentação já conhecida e as habituais colagens "facebookianas" .
Mas isto sou eu a pensar. E tenho a certeza que muitos não acharão graça nenhuma ao que escrevi. . Paciência.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

La photographie d’architecture, un art de la traduction ?

Por 
Julie Noirot


"

Résumé de l'article


L’objectif de cet article est de proposer un déplacement des problématiques issues de la traductologie dans un domaine très éloigné qui est celui de l’histoire de l’art, et de la photographie d’architecture en particulier. La plupart des photographes spécialisés dans ce domaine comparent leur pratique à une forme de traduction. Pour autant, la confrontation entre ces deux disciplines ne semble pas aller de soi, et requiert pour être opérante un travail de définition préalable et une réflexion autour de ses enjeux. Il ne s’agira pas d’assimiler ou de confondre ces deux domaines spécifiques en niant leurs différences, mais plutôt d’ouvrir un espace de questionnement transversal en les interrogeant de manière dialectique. Nous mesurerons ainsi en quoi certains concepts, certaines notions, voire certaines méthodes traductologiques peuvent s’appliquer à cette discipline et permettent de la comprendre sous un angle inédit. Nous montrerons comment le couple conceptuel « sourciers / ciblistes » permet de nuancer la dichotomie traditionnelle entre « photographie créative » et « photographie documentaire », puis dans quelle mesure la notion de « défectivité traductive » confrontée à celle de « perte d’aura » photographique conduit à interroger le statut du photographeinterprète.  


   


    Véra Cardot et Pierre Joly, Haute Cour de justice, Chandigarh (Inde), 1972





sábado, 18 de agosto de 2018

O OLHO FOTOGRÁFICO


Aprendendo a ver com uma câmara



R E V I S E D  E D I T I O N

THE PHOTOGRAPHIC EYE

Learning to See with a Camera

Michael F. O'Brien & Norman Sibley






  Sendo que em minha opinião, a câmara serve ao registo do que o olho viu e o cérebro analisou e a nossa decisão levou à escolha do registo a efectuar, aqui fica uma proposta de leitura. para todos aprendermos mais, até pela discordância ou aceitação do expresso. Boa leitura. 





segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Hoje Escrevo Eu

Um Instante do Olhar Feito de Momentos Vários



  Muitas são as vezes que o Fotógrafo decide o registo de uma fotografia pelo estímulo dos contrastes. Pela luminosidade que o agride ou o faz sonhar Pelas linhas que se cruzam. No ser de uma imagem em que o visual é razão de registo. Já, quando é a leitura de ideias que dominam o processo de execução o fotógrafo acaba por registar pensamentos transpostos a partir de uma fotografia construída no que ele é.
Por esse trajecto de construção o fotógrafo é também capaz de desconstruir a representação de si mesmo..
Um espaço vazio. Nenhum humano representado. Nenhum animal que visualizado traga até nós a ideia de uma Terra habitada. Uma falta de definição dos elementos representados, como se um ambiente irrespirável tudo dominasse.
Nessa fuga a um Realismo exacerbado que se torna no não fotográfico pois a Luz é uma forma digital e não física. A utilização de uma velha técnica para ir ao encontro da dúvida de uma existência posta em causa.
E um caminho. Atravessando em diagonal a fotografia. Como se de longe viesse e para longe se dirigisse. Não trazendo qualquer certeza ao "de onde vimos? Para onde vamos?" a completa dúvida da origem e do destino.
A dúvida como certeza. Ou a certeza da eterna dúvida.
A luminosidade que se destaca no centro, sem ser tão intensa que nos leve ao divino, abre para uma sensação de retorno. Ou mesmo de um nascimento, como futuro que se deseja.
A falsa representação do visto. As interrogações perante o olhado. O sentido para lá do que nos chamou o olhar. Os momentos justapostos, de diferentes instantes de Luz a que o Tempo trouxe um não-instante. Tornando assim a representação última, de momentos vários, que se seguiram num momento do olhar e se dão a olhar como um único momento. Um único instante.







quarta-feira, 11 de julho de 2018

Um Olhar Sobre a Fotografia Estenopeica


A Fotografia  Estenopeica Revisitada: Desconstrução Da Homologia Tradicional Através Das Dimensões Sócio-Culturais 
Da Tecnologia



MARIA HELENA SABURIDO VILLAR



RESUMO 

   Este estudo propõe investigar e discutir o uso da câmera estenopeica por artistas e fotógrafos contemporâneos e a mediação que se estabelece entre eles e o processo envolvido no ato de fotografar com estes artefatos. Fotografia estenopeica, conhecida também como fotografia pinhole, é a terminologia adotada para definir imagens obtidas com câmeras de orifício - as objetivas das câmeras fotográficas tradicionais são substituídas por um pequeno furo. Partindo da premissa que o resgate do uso desta técnica, pelos artistas contemporâneos, se dá no sentido de questionar os padrões, rompendo com a homologia no processo da fotografia tradicional, entendida como o registro e reprodução “fiel” da realidade. Percebe-se que essas posturas revelam mais claramente a subjetividade e a presença do usuário – artista/fotógrafo - como construtor da representação. Por isso, optou-se por estudar a recente produção de imagens fotográficas estenopeicas, resultado da retomada da técnica por fotógrafos e artistas contemporâneos, porque, além de buscar novas opções expressivas de manifestação estética, esses artistas procuram questionar o meio e as determinações das “novas tecnologias” impostas pela indústria fotográfica. Para compreender essas posturas, foi preciso entender quais as principais características da fotografia estenopeica, e as possibilidades de intervenção criativa do artista, nas diferentes etapas de produção das imagens. A simplicidade da técnica e as múltiplas possibilidades de construção da câmera aproximam o fotógrafo do processo de realização da imagem, transformando as relações de tempo e de espaço representados, e questionando os conceitos da fotografia tradicional. Na medida em que subverte o padrão convencionalmente imposto ao aparato fotográfico, o artista tem condições de utilizar a fotografia estenopeica como forma de expressão alternativa e ferramenta de criação. A opção estética do artista se inicia no momento em que ele constrói sua câmera. Conclui-se que, a partir deste estudo, foi possível confirmar que, por meio da fotografia estenopeica, é possível questionar os padrões e perturbar a prática comum de constituição de imagens fotográficas, desconstruindo o conceito de homologia do processo da fotografia tradicional e, ao mesmo tempo, evidenciando as dimensões sócio-culturais da tecnologia.


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   Um trabalho teórico, em torno da Fotografia Estenopeica e que proponho a sua leitura.



quarta-feira, 18 de abril de 2018

LA FOTOGRAFÍA COMO FUENTE DE SENTIDOS - Hugo José Suárez




Da apresentação

"Este libro tiene por objetivo analizar cómo la fotografía puede convertirse en un insumo fundamental para hacer investigación científica. Como es ampliamente difundido, la sociología pretende, en su formulación clásica, comprender y explicar las relaciones sociales. El enfoque de sociología de la cultura en el cual se inscribe de manear global la reflexión, considera al ser humano como productor de sentidos que quedan plasmados en las manifestaciones culturales. La fotografía es una de estas manifestaciones, por lo que en sus imágenes están reflejadas las estructuras más profundas que pueden guiar nuestra existencia"










segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Une illusion essentielle. La photographie saisie par la théorie

André Gunthert

Uma nova proposta de leitura  vos trago. Um intenso olhar sobre a Teoria da Estética da Fotografia. Se muito centrado em autores por demais conhecidos, não deixa de ser um trajecto cativante. Não teço mais qualquer comentário. Os leitores tirarão as ilações que entenderem e assim liberto-os da minha visão pessoal do tema.
Deixo também o meu reiterado pedido de desculpas quanto a menos publicações aqui propostas, mas a leitura de alguns trabalhos em inglês, língua que não domino, deram-me um trabalho mais intenso.

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"Résumé. Longtemps intuition diffuse, le réalisme indiciel attribué à la photographie prend la forme d’une théorie proprement dite avec les travaux de Susan Sontag, Roland Barthes, Rosalind Krauss (et rétrospectivement Walter Benjamin), entre 1977 et 1990. Celle-ci repose sur le postulat d’une identité de la photographie conférée par sa technique, qui détermine une esthétique de la trace. Au carrefour de l’histoire culturelle, de la sémiotique et des arts visuels, cette approche encourage la reconnaissance de la photographie comme forme culturelle légitime.Faisant apparaître les paradoxes et les confusions de la théorie, cet article déploie deux objections majeures. Le réalisme indiciel isole la photographie des technologies d’enregistrement et méconnaît les caractères de cette catégorie archivale, limitant la démonstration de la spécificité photographique à une tautologie. C’est une argumentation à caractère psychologique qui entretient l’illusion d’un transfert de présence, alors que celui-ci résulte de projections subjectives et d’un contexte de lecture documentaire."