sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

PHOTOGRAPHY, OR THE WRITING OF LIGHT

JEAN BAUDRILLARD

                                © António Campos Leal   
   Uma outra entrada em torno do pensamento de Jean Baudrillard, nada que seja novo mas pode reforçar algumas ideias já assumidas por uns quantos e abrir o pensamento de uns outros. Texto em tudo razão que formatou a minha ideia da Fotografia e a que o título do "blog" presta razão de existência.
Boa leitura.

http://www.egs.edu/faculty/jean-baudrillard/articles/photography-or-the-writing-of-light/


domingo, 30 de outubro de 2011

Imagem, Self e nostalgia – o impacto da fotografia no contexto intimista do século XIX


Margarida Medeiros



1.A fotografia e a herança teórica de Foucault
2.Uma vigilância exercida sobre si mesmo
3.Imagem e Self: o contributo de Winnicot


Resumo
Este artigo visa reflectir sobre o papel da fotografia como suporte da vida quotidiana e das grandes mutações nos grandes centros urbanos a partir de 1800. Partindo das aplicações da obra de Michel Foucault, ”Vigiar
e Punir”, às questões da aplicação institucional e política da fotografia, trata seguidamente de alargar o conceito de disciplina às instâncias da construção da identidade numa época em que conceitos como o Self, subjectividade e intimidade se tornam estruturantes da consciência individual. Servindo-se de autores como Richard Sennett e Donald Winnicot, estabelece pontos de contacto entre o aparecimento do dispositivo fotográfico e uma cultura oitocentista centrada na rememoração e na nostalgia.



Fotografias cujo autor não está indicado e que surgem em sitio relativo a "pontes", do professor da Universidade do Porto, Álvaro F. M. Azevedo. Para mim possuem forte possibilidade de serem fotografias de Alvão.




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Loucura Pessoal_três anos presente no vosso caminho



A 21_8_2008 nasceu este blogue, com a entrada
http://escritafotografica.blogspot.com/2008/08/loucura-pessoal.html, hoje mais de três anos passados não são muitos os que entenderam seguir o trabalho que aqui deixo aos interessados. Sei que são milhares os espaços que atraem a atenção dos que fazem da Fotografia o seu interesse e por tal não me sinto desmotivado a continuar. Os que por aqui andam são por certo interessados e exigentes. O meu Obrigado ao interesse demonstrado.

"Gerda Taro | Una mujer poco común Fernando Toledo"

Um espaço na Rede de um autor já por mim referido e considero. Da sua apresentação.


"ZoneZero ® es un sitio dedicado a la creación de imágenes y a la fotografía. Fundada por Pedro Meyer en 1995, ZoneZero ® ha sido a la vez testigo y participante activo de la revolución digital en curso. ZoneZero ® apareció en línea por primera vez cuando la Internet se hizo accessible al público, convirtiéndose en el sitio web de mayor antigüedad dedicado a la fotografía que sigue funcionando y creciendo. Reconocemos con orgullo que ZoneZero ® facilitó el camino para que se reconociera a la computadora como un medio válido para ver fotografías."


                                                                                            
Aqui deixo um endereço que nos apresenta um trabalho proposto por Pedro Meyer, trabalho em torno de Gerda Taro, figura desconhecida da grande maioria dos que embora interessando-se por fotografia e seu espaço de discussão.


Gerda Taro | Una mujer poco común - Fernando Toledo 



http://www.zonezero.com/zz/index.php?option=com_content&view=article&id=1285&catid=2&Itemid=7&lang=es

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"PHOTOGRAPHY AND REPRESENTATION" - ROGER SCRUTON



Review by Stefan Beyst of

'Photography and Representation'
in "The Aesthetic Understanding', Essays in the Philosophy of Art and Culture',
Methuen, London and New York, 1983.

Disponível no endereço  http://d-sites.net/english/scrutonphotography.htm

terça-feira, 19 de julho de 2011

FOTOGRAFIA E TEMPO: VERTIGEM E PARADOXO

CLÁUDIA LINHARES SANZ

"Resumo
A atualidade está, cada vez mais, saturada de fotografias e esvaziada de duração. Nesse sentido, a experiência temporal parece ser o elemento central pelo qual se efetuam as transformações da subjetividade contemporânea e essa alteração é acompanhada de uma alteração também significativa na produção imagética, sobretudo fotográfica. A fotografia que, pelo menos desde o final do século XIX, faz parte de um patrimônio coletivo, narrado e transmitido através de gerações, se transforma de modo significativo nesse novo contexto. Para pensar as inéditas dimensões dessa experiência é necessário, portanto, tratar a fotografia não como simples representação do tempo, ou síntese espacial, mas como, ela própria, experiência de cunho temporal, reunindo tanto uma dimensão epistemológica e cronológica, quanto uma dimensão existencial e anacrônica."

Espero que, ao lerem o resumo com que Cláudia Sanz abre o seu trabalho, sintam o desafio que me agarrou para a leitura de uma penada de algo que me entusiasma na fotografia, a sua relação com o Tempo. E, se na minha forma de corporizar a ideia de relação entre Tempo e Fotografia abri mão de uma frase que me acompanha desde há alguns anos "A Fotografia é o percurso da Luz no Tempo", Cláudia Sanz leva-nos ao encontro dos muitos tempos de que é feita a Fotografia. 


Aqui deixo o endereço onde podem descarregar o texto completo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA


Discutindo a imagem fotográfica
Annateresa Fabris

O observar da Fotografia Contemporânea estende-se hoje por um período de alterações profundas do próprio discurso fotográfico. Se nos anos sessenta estávamos perante alterações sociais (Maio de 68, guerra do Vietname, música POP, mini-saia) que influenciavam fortemente o olhar sobre um Mundo em transformação, a última década tem na mudança técnica registada, (o aparecimento do digital) a razão de força de alteração do discurso fotográfico. A vulgarização do acessório que se torna objecto de consumo, em ligação directa com as redes sociais é por si só elemento que vai influenciar o olhar sobre as transformações que se dão na sociedade em geral. São essas transformações que influenciam a representação fotográfica e que se tornam razão para uma análise que Annateresa Fabris exprime a dado passo do seu trabalho.

"A simulação numérica, de fato, engendra uma nova dimensão do real, que Edmond Couchot denomina “um analogon purificado e transformado pelo cálculo”, por ser diferente da cópia, da representação e da duplicação. Esse analogon tem um modo de existência paradoxal: apresenta uma aparência perceptível, faz parte do real, mas é totalmente constituído por cálculos, distinguindo-se por isso do real. O universo da imagem numérica comporta duas maneiras distintas de configuração visual."

Mas é a fotografia da última metade do século XX que serve de suporte ao trabalho que nos apresenta e que eu aqui vos proponho.

http://www.fotografiacontemporanea.com.br/artigos/17/3F61ED2FA5BF4CC7B4279EDBD79DC6EA.pdf

terça-feira, 12 de julho de 2011

Imaginário Cromático


Um Olhar sobre os Registros Fotográficos de Miguel Rio Branco


O trabalho teórico conjunto de Fábio Augusto Almeida de Oliveira e Rogério Ghomes e referido como artigo, sob o titulo, "Imaginário Cromático: um Olhar sobre os Registros Fotográficos de Miguel Rio Branco" embora sobre um autor pouco divulgado entre nós, abre um interessante caminho de leitura pelos interessantes conceitos que nos apresenta.

Ao percorrer diferentes momentos da história da Fotografia que todos de uma forma ou outra conhecemos, a que a citação de alguns espaços de teorização de diferentes autores dá corporização, os autores facilitam o entendimento de diferentes aspectos teóricos da leitura da imagem fotográfica.
Mais que um voo sobre o trabalho de Miguel Rio Branco o artigo em causa sobrevoa alguns aspectos do documentalismo fotográfico. 

Aqui deixo a ligação para o texto que vos proponho.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Continuando a Pensar o Preto e Branco


Semiótica del Color: Blanco y Negro vs. Color en la Estructura Fotográfica
José Enrique Finol


Para estimulo à leitura deste texto aqui fica um pequeno aperitivo, o "Resumo" retirado do trabalho em causa.

Resumen

      La distinción entre blanco/negro y color ha marcado la historia visual de la sociedad de este siglo que finaliza. La generación que hoy asumirá papeles protagónicos en el próximo milenio ha sido marcada visualmente por el color. No obstante la reactualización de mensajes en blanco/negro plantea importantes interrogantes sobre la naturaleza semiótica de estas transformaciones y de los patrones estéticos que ellas generan. En la presente comunicación se propone rediscutir la oposición blanco/negro vs color a la luz de la semiótica, de acuerdo con la cual el color es analizado desde un punto de vista estrictamente cultural. Para ello se ha elegido el contexto venezolano, más específicamente el de dos grupo de jóvenes universitarios a quienes se les pidió interpretar una misma fotografía. El primer grupo trabajó con la versión en blanco y negro y el otro con la versión en color. Luego se compararon ambas interpretaciones y se buscó construir un modelo semiótico que explicara las diferencias surgidas entre una y otra a fin de construir una respuesta que explique el modelo cultural que subyace en las respuestas dadas. Una primera hipótesis interpretativa señala que mientras la fotografía en blanco/negro trabaja en el orden temporal con la noción de /pasado/ y en el orden espacial con la noción de /cercanía/, la fotografía en color, por el contrario, desarrolla la noción de presente, en el orden temporal, y la de /lejanía/, en el orden espacial."

Continuando a Pensar o Preto e Branco

 

_A percepção cromática na imagem fotográfica em preto-e branco: uma análise em nove “eventos de cor”_Luciana Martha Silveira


terça-feira, 21 de junho de 2011

O Renascer do Preto e Branco

O Renascer do Preto e Branco
António Campos Leal
O ressurgimento do Preto e Branco em diferentes espaços vocacionados para a Fotografia, faria supor, um aumento do sentido critico e estético dos autores que produzindo ou utilizando o suporte fotográfico enveredam pela opção em tons de cinza.
E, citando Ivan de Almeida  "Os fotógrafos modernos, tiveram a eles transmitido o bastão da fotografia, e nessa transmissão (tradição), receberam um modelo que foi gerado, em partes muito importantes dele, pela fotografia em Preto e Branco.", in " O Paradoxo da Fotografia Digital em Preto e Branco – parte 1", http://fotografiaempalavras.wordpress.com/2010/11/02/o-paradoxo-da-fotografia-digital-em-preto-e-branco-parte-1/#comment-581
Ora tal não está acontecer.
É que se em alguns casos essa "tradição", entre comas pois não perfilho a expressão, a discussão não é de tecnologia mas de discurso estético; pode servir a desafio estimulante, não deixa de ser contraditória a forma como algumas opções são fruto de um total desconhecimento da razão que sustenta a utilização do preto e branco no que ao reforço de signos e significados está intrínseco nessa opção de trabalho.
É fácil, ao percorrer os muitos trabalhos apresentados, descortinar a insatisfação do autor perante a fotografia obtida a cores e daí ao salto para os tons de cinza vai um passo. Para sermos mais correctos, um simples "clique", e assim de uma foto a cores de qualidade duvidosa, alguns autores trilham o caminho mais fácil enganando-se a si próprios e apresentam uma enfatizada fotografia "Black&White".
Para desconforto pessoal verifico não serem só os amadores de momentos felizes, são mesmo os amadores mais entusiastas e os pós-cursos de fotografia e mesmo alguns fantásticos fotógrafos que enveredam por um percurso de duvidosas estéticas e sem retorno possível. Os maus hábitos vão tornar-se vícios que acompanharão o trajecto criador de muitos autores.
Tenho pena. Mas parece não ser para a maioria deles, erro a ser criticado, por vezes é melhor nem fazer algum reparo. Ficarão ofendidos e por vezes seremos para eles meros detractores ou no mínimo, Conservadores e não contemporâneos.
Autores menos capacitados encontram com frequência na alternativa de amostragem a preto e branco o refúgio de uma velha expressão ouvida em algumas bocas de gente menos habilitada, "boa fotografia é a preto e branco", porventura a melhor interrogação será sempre o que é uma boa fotografia e a preto e branco ou a cores quando boa será sempre por outras razões que não a da opção cromática. A opção cromática é ela mesmo razão de sustentação de uma qualidade intrínseca a que outros parâmetros estarão na base dessa sustentação de avaliação, e que muitas vezes começa no motivo da mesma passando pelo enquadramento e pelo discurso lumínico.
A opção pelo preto e branco baseia-se (desde que opção inteligente) numa opção de cariz estético na procura de um discurso pessoal que percorra signos e significados que facilmente se identificam e caracterizam. Já, quando a opção é salvar um trabalho de reduzida ou nenhuma qualidade nada sairá reforçado.
Hoje, em que uma imensa maioria da fotografia posta perante nossos olhos é resultado de uma captura digital, deixa de existir o suporte de retenção de uma imagem na escala de cinzentos. A captura dá-se a cores, pois no sensor a representação de cada cor tem nos pontos Verde, Vermelho e Azul a razão do seu registo o que definirá a inexistência de uma imagem em tons de cinza. Só a opção pela apresentação a PB permitirá ler a imagem a PB, se registado em ficheiro RAW a imagem será sempre passível de existir na sua representação do espectro da cor e em que o autor decidirá das muitas opções a tomar quanto à sua representação final. Já a decisão em fotografar em ficheiro JPEG e a opção de trabalho a PeB determinará a apresentação final a Preto e Branco.
Decidir de um "trabalho" não pensado a preto e branco transformá-lo numa apresentação final na gama tonal dos cinzentos é opção que pode ser tomada mas pode facilmente trilhar caminhos que desvirtuam o discurso que está na base do material recolhido e pode vulgarizar o pretendido.
Nem o discurso da luz terá mais força nem os elementos representados terão algum significado. Não se salva um mau trabalho pela sua conversão de cor em "preto e branco", disfarça-se sim mas só para alguns observadores menos atentos.
Concretizando, disfarça-se mas só para observadores ao mesmo nível dos produtores que assim maltratam os seus trabalhos. Quem do Preto e Branco tem uma observação coerente e sustentada percorrerá caminhos mais exigentes e também mais frutuosos. O atingir de uma coerência que acompanhe os trabalhos produzidos será uma dominante da obra e que os mais exigentes saberão reconhecer. O resto ficará pela mediania. Receberão uns "Like" e uns "fantástica" de uns quantos e que convenhamos não irá abonar em nada a obra de tais autores. Para eles os meus votos de felicidades.  E não posso terminar sem acrescentar o quão importante é a leitura de uns quantos textos teóricos e que pela falta de textos em português e pela pouca importância dada a quem teoriza em português não deixa de ser coberta pelas diferentes propostas existentes em inglês e que uma busca cuidada colocará perante os olhos dos interessados.
Boa leitura e boas deduções.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Ethics in Photojournalism: Past, Present, and Future

By
Daniel R. Bersak


Ontem, hoje e sempre um problema de independência. Mas, também de cultura.
Aqui fica o endereço do texto proposto

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A FOTOGRAFIA ARTÍSTICA E O SEU LUGAR NA ARTE CONTEMPORÂNEA

A FOTOGRAFIA ARTÍSTICA E O SEU LUGAR NA ARTE CONTEMPORÂNEA
António Luís Marques Tavares

A discussão sobre a Fotografia como arte será razão de muitos e variados textos e dissertações, aqui deixo um endereço em que podem encontrar um curto trabalho, não chega à dúzia de folhas, que pode servir de entrada a uma questão que continua a originar variadas opiniões várias  entre os teóricos da Fotografia.



terça-feira, 10 de maio de 2011

Fotografia Estenopeica -

A DECOMPOSIÇÃO IMAGÉTICA DAS FOTOGRAFIAS COM PINHOLES:
A IMAGEM PELO BURACO DE UMA AGULHA
FÁBIO GOVEIA

Dissertação de Mestrado
submetida ao corpo docente  do
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura




"Este trabalho tem como objeto de estudo a produção de fotografias por meio de câmeras de orifício ou pinholes. Um aparato despojado que cria possibilidade de subversão da busca pela representação da realidade de maneira fiel, fato que esteve presente nos anseios humanos desde os primórdios. As imagens feitas com pinholes são capazes de fomentar um novo modelo de visão fotográfica, deslocando o modo de representação: a imagem mais objetiva é aquela que não conta com o auxílio da objetiva (lente). Para além de seu caráter educativo e lúdico, as fotografias com pinhole propõem um outro paradigma de visão do mundo. Para comprovar essa outra forma de ver utilizamos imagens produzidas com latas de leite em pó, caixas de papelão ou até mesmo um pimentão. O olho humano deixa de ser o único lugar da visualidade e o fotógrafo passa a ter um trabalho dialógico com a câmera. Mais que um simples relato desta técnica, a dissertação contempla a produção brasileira de fotografia com pinholes. Utilizando a internet como corpus, a pesquisa de campo descobriu, documentou e disponibilizou informações sobre os fotógrafos brasileiros que usam a rede mundial de computadores para difundir e divulgar a técnica pinhole."

Do "Resumo" da dissertação e que não indo ao encontro de avançada elaboração discursiva no que à Estética da Fotografia Estenopeica diz respeito, é todavia um trabalho que proponho para leitura e análise.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Avant la « forme tableau »"

O Painel Fotográfico

Avant la « forme tableau »
Le grand format photographique dans l’exposition « Signs of Life » (1976)
Before the Tableau Form: Large Photographic Formats in the Exhibition Signs of Life, 1976
Olivier Lugon


Nada mais que o endereço para que encontrem o texto que vos proponho.

Resumo
"Depuis les années 1980, l’agrandissement des formats en photographie a été fortement associé à l’accession du médium à la reconnaissance artistique et à une forme contemporaine du tableau. Cette identification de la grande taille à un supplément d’art n’est pas sans paradoxe. Pendant un demi-siècle, le tirage géant a précisément représenté le contraire de l’art – une image faite pour la communication de masse, aussi immédiate qu’éphémère, moins une œuvre d’auteur qu’une production collective sans valeur marchande ou symbolique propre. À la fin des années 1970 encore, quand certains artistes, photographes ou architectes recommencent à s’intéresser à lui, c’est précisément comme émanation des mass media, de la publicité ou de la décoration commerciale, avant que l’entrée même de ces formes médiatiques dans le champ artistique ne les transforme en attributs du tableau. L’exposition “Signs of Life” à Washington en 1976, collaboration des architectes Robert Venturi, Denise Scott Brown et Steven Izenour avec le photographe Stephen Shore, constitue un exemple significatif d’un tel déplacement."

Pode ser lido também em inglês
Resumo

Before the Tableau Form: Large Photographic Formats in the ExhibitionSigns of Life, 1976

"Since the 1980s, larger photographic formats have been closely associated with the artistic recognition of photography and have been equated with a contemporary form of the painting, or ‘tableau.’ This identification of large sizes with additional artistic value is paradoxical. For a half-century, oversize prints had epitomized the antithesis of art – an image designed for mass communication, as ephemeral as it was instantaneous, less the work of an author than a collective production without commercial or symbolic value of its own. It was still as outgrowths of the mass media, advertising, or commercial decoration that some artists, photographers, or architects took new interest in them in the late 1970s, before the introduction of these media-related forms into the field of art translated their characteristics into attributes of the painting. The exhibition Signs of Life, held in Washington in 1976, organized collaboratively by the architects Robert Venturi, Denise Scott Brown, Steven Izenour, and the photographer Stephen Shore, provides a significant example of this shift."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fotografia

Conhecer uma cidade e um tempo pela fotografia dessa cidade é um trajecto possível. Mas, conhecer uma cidade e um tempo e mais o seu espaço de Fotografia é o que nos é proposto no endereço


A cidade é S.Paulo e o tempo é um longo percurso sobre uma grossa fatia do séc XX Paulista.



"Aurélio Becherini - Cosac Naify

Como relata o anúncio, Aurélio Becherini foi o primeiro repórter fotográfico da capital paulista, cujo trabalho é fundamental para a história visual de São Paulo.

O livro terá ensaios de Rubens Fernandes Junior, Angela C. Garcia e José de Souza Martins. São 236 páginas e 193 ilustrações, datadas do período que vai de 1904 a 1934." 

Aqui associo o endereço http://30porcento.com.br/blog/?p=306 onde encontrei esta bela capa e que vem muito a propósito 

O Paradoxo da Fotografia Digital em Preto e Branco

Parte 1 – A estética PB, origem e características.

Ivan de Almeida
Por vezes paramos a ler alguns dos muitos textos que pululam no espaço virtual.  Alguns têm a nossa anuência, outros nem tanto e ainda outros accionam o nosso processo criador. Foi o que aconteceu com o texto apresentado no endereço

http://fotografiaempalavras.wordpress.com/2010/11/02/o-paradoxo-da-fotografia-digital-em-preto-e-branco-parte-1/#comment-581

e que originou o elaborar de alguns considerandos que aqui deixo expressos.


Na minha busca sobre o pensamento ao redor do discurso estético do "Preto&branco" encontrei este valioso documento que titula "O Paradoxo da Fotografia Digital em Preto e Branco" e que com agrado li e reli. Interessante o prisma da abordagem, interessantes os comentários expressos. A "discussão" entre PB e Cor e o filme X ou Y sempre me deixou um pouco baralhado. Aí puxo pelas minhas "certezas", a utilização de um suporte deve ter em conta o resultado final desejado e assim é que fotografando desde muito jovem, 37 anos se passaram, não abandonei a utilização de suportes clássicos com o alvorecer da Fotografia Digital e nem fugi da utilização de sistemas digitais. E é nos sistemas digitais que surge a grande controvérsia. E tudo porque a massificação do consumo de um qualquer sistema digital abriu espaço à democratização da fotografia. Já não era o "fotografe que nós fazemos o resto" mas sim, fotografe e faça o resto. Ora é aqui que surge a questão, alargando-se o consumo da produção de imagens fotográficas, surgiu um mar imenso de atitudes perante a fotografia. E um deles resulta no entusiasmo com que alguns partem ao encontro dessa tradição a preto e branco. Pois se durante décadas a vox-populis referia "Fotografia é a Preto e Branco" e aí contesto. Fotografia como elemento observado é um elemento que permite olhar um determinado momento já passado. Assim surge a primeira razão, Luz e a sua necessidade para vizualizar a recolha e posteriormente o recolhido. " A Fotografia É O Percurso Da Luz No Tempo" e aí surge a segunda razão, Tempo. A partir destes pressupostos todos os discursos são possíveis e estarão de braço dado com o autor. O formato, o enquadramento, o reenquadramento, a cor ou o preto e branco e todas as opções de densidades e contrastes que lhes estão associados. Mas se sempre assim foi. No preto e branco usamos os filtros de cor para variar os contrastes e os diferentes contrastes de papel. Hoje um programa de tratamento digital propõe uma panóplia de propostas de trabalho que mais não são que os diferentes caminhos outrora seguidos.
Mas, regressando à questão base. A fotografia a Preto&Branco com sistemas digitais.
Sim é facto que a recolha no sensor é feita pela recolha de cor. Mas um Fotógrafo que Faz Fotografia, quando Faz Pensa e aí toma opções. Eu próprio quando estou a Pensar a Preto&Branco não consigo trabalhar que não seja na opção monocromática do "software" da câmara. Quando trabalho a cores terei as opções respectivas de acordo com o pretendido. E sei que a foto é recolhida a cores (ficheiro RAW) e se p Preto&Branco não me agradar tenho sempre a opção Cor. Pois é inversão de pensamento. E entre a cor e o preto&branco a opção de criação está ligada às características do autor. Ele deve saber o valor dos diferentes discursos, cor ou preto&branco, sendo a cor a leitura visual do humano e a que pode estar ligada a percepção sensorial bem como as questões discursivas do signo e seu significado. O Branco que veste a noite resultará sempre no discurso da pureza ou virgindade quer a fotografia seja monocromática ou a cores, já o vermelho da capa do toureiro ganhará diferente impacto na opção entre cor e preto e branco.

Pensado a Preto e Branco



Trabalhada sobre a cor


Julgo não restarem dúvidas quanto à caracterização do autor perante a opção que orienta a linha de produção do mesmo. Aquilo que para ele é uma imagem vulgar (fotografia a cores) ganha uma expressão completamente diferente com a recolha efectuada no seu "pensando" a preto e branco.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

A FOTOGRAFIA ELOQUENTE ARTE E POLÍTICA EM ALEKSANDR RODCHENKO

1924-1930
Erika Cazzonatto Zerwes



Ao longo de mais de duzentas páginas Erika Cazzonatto Zerwes percorre a obra e vida de Rodchenko numa ligação directa ao período vivido pelo mesmo. O período do Construtivismo. Aí a grande matriz de análise a que não pode ser indiferente toda a carga ideológica posta na "Revolução Socialista" e que na busca das suas representações encontra um Rodchenko simultaneamente activo e permissivo às transformações que então ocorriam.  

DESCARREGAR NO ENDEREÇO
http://cutter.unicamp.br/document/?down=000432655

Corpo e Fotografia


Corpo e Fotografia: 

sujeito olhado, sujeito que olha 

a fabricação instantânea de um corpo outro

Luana Navarro

                     Edward Weston


Ficheiro PDF descarregável em 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DOCUMENTÁRIO IMAGINÁRIO

DOCUMENTÁRIO IMAGINÁRIO 
Novas potencialidades na fotografia documental contemporânea
Kátia Hallak Lombardi




Entre o discurso de um Robert Frank ou o momento da fotografia de uma qualquer Reportagem Jornalística, Kátia Lombardi expressa num discurso de leitura estimulante todo um pensamento em torno dos percursos discursivos que a Fotografia Documental propõe.
Um texto que aconselho

http://www.bocc.ubi.pt/pag/lombardi-katia-documentario-imaginario.pdf

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Instantâneo_

O Resultado de Um Estado de Espírito

      ©António Campos Leal

"Haveria uma duração na fotografia se ela é, por definição, a tomada de um instante?"
(algures num ou vários textos sobre Fotografia)

Sempre achei a designação de instantâneo como uma falsidade sem pecado. Começou a fotografia por uma imagem obtida a partir de uma longa exposição que gradualmente e perante as diferentes alterações tecnológicas, a que a caracterização das emulsões é a mais intensa, permitiu abrir caminho à realização do "instantâneo" a que o sujeito fotografado se tornou ele mesmo um instantâneo pelo fugaz do representado a que muitas vezes estava associada a admiração expressa na própria fotografia obtida.
Valorizável no seu "instantâneo" pela tensão das emoções, frequentemente uma análise cuidada a muita da fotografia observável em nossos dias, apaga essa noção de instante ou imediatismo para encontrar uma cuidada observação, preparação e não mesmo um longo tempo de exposição. Sim, porque comparar uma exposição de um segundo com uma de 1/125 avos do segundo será o mesmo que comparar uma exposição de um segundo com uma de dois minutos e pouco. Ora quando algumas fotografia são realizadas com tempos de exposição superiores ao minuto a ideia de instantâneo cai por terra. E, ainda aqui não foi equacionada a realização de variados trabalhos de grande qualidade de autores que encontraram e encontram na Fotografia Estenopeica os atributos para dar azo ao seu processo criador.
Deveríamos talvez corrigir a afirmação do parágrafo inicial para:
A Fotografia é por si só a tomada de instantes vários e que são por si só partes de instantes mais complexos. A Fotografia como representação de um longo instante a que cada autor, ou o mesmo, poderá subtrair um ou mais instantes com características e significados próprios.
Ou não seja a Luz a razão de informação e tal informação percorre o espaço à velocidade de 299.792.458 m/s e esse sim é um instantâneo que biologicamente não medimos.

Aqui fica o mote que pode provocar interessante discussão. Fico à espera.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fotografia Estenopeica

Recuperando um texto publicado na Revista ShareMag e numa altura que a Fotografia Estenopeica passa mais um "Worldwide Pinhole Photography Day" e a que uma exposição organizada por António Campos Leal no CDI_Maria José Salavisa em Óbidos, sob o titulo "ÓBIDOSpinholando" se associa na divulgação de um processo fotográfico em crescimento.

    ©Gregg Kemp 


  O domínio exercido pelo mercado da fotografia digital acaba reduzindo o interesse de quantos dedicando o seu tempo e interesse à Fotografia, temos que reconhecer, estarem mal preparados para desenvolverem produção interessante nas diversas áreas deste suporte. Os processos ditos alternativos nunca foram estimulados pelos mais ligados ao ensino das diversas especialidades e no que à Fotografia Estenopeica uns quantos apaixonados tendem a ser a voz que se quer fazer ouvir no ensurdecedor meio fotográfico.
De António Gonçalves a César Cordeiro várias foram as iniciativas ligadas à Fotografia Estenopeica antecedendo o seu Dia Mundial, que acontece sempre no último Domingo de Abril.
Um pouco por todo o lado várias referências podemos encontrar registadas nos eventos que a rede nos propõe.
António Campos Leal - A Magia Da Luz - Jornadas Estenopeicas - Dia Mundial da Fotografia Pinhole - Worldwide Pinhole Photography Day - The Magic Of Light/A Magia Da Luz, Jorge Pereira and Rui Cambraia - Large Size Pinhole Photography, César Cordeiro - Fotografia Estenopeica, Augusto Lemos - Workshop Pinhole, Imagerie/Casa de Imagens - Photography seen through a pinhole - Spontaneous Exhibition of Pinhole Pictures and Camera; em localidades que vão de Braga a Lagos passando pelas Caldas da Rainha, Vale de Figueira (Santarém) e Lisboa, acreditando mesmo que algumas outras localidades façam parte deste grupo mas que uma divulgação deficiente obstou ao conhecimento da actividade desenvolvida.
Esta actividade que vem sendo desenvolvida já desde alguns anos atrás pelo clube "Buraco de Agulha" no seio da comunidade ligada ao Instituto Português de Fotografia, como actividade extra-curricular e em iniciativa dinamizada por António Campos Leal. Formador no IPF tem estimulado e desafiado os interessados para uma prática mais intensa sendo ele mesmo produtor apaixonado deste tipo de processo alternativo. Processo em antítese ao processo digital, pela sua real aproximação aos velhos processos fotográficos, é pela utilização de suportes; papel fotográfico e película uma porta perfeita para que os que desconhecendo o "Processo Fotográfico" anseiam conhecer uma técnica que tem por base a razão elementar da formação da imagem.
Define-se como câmara estenopeica, aquela que não possuindo nenhum elemento óptico, permite que se forme uma imagem num plano colocado no trajecto interceptado por um orifício (estenopo), que substitui dessa forma o sistema óptico a que estamos habituados e que correntemente designamos de objectivas. Pensar-se que a objectiva é essencial para a formação da imagem é um erro. Pela técnica da Fotografia estenopeica é possível realizar imagens que correspondem a um regresso aos inícios da fotografia e em que o espírito criativo será propiciador de resultados deveras interessantes.
Dessa forma torna-se possível um melhor entendimento do processo, pois se a construção da própria câmara é trajecto de aprendizagem, cabe pois aos praticantes percorrer diferentes caminhos na concretização de projectos diversos, onde o próprio sistema digital pode ser incluído. Não deixa contudo de ser desafiador construir, a partir de caixas comuns de utilização variada, latas de bolachas, de chocolates, de tabacos, de... de... de... de qualquer coisa e pela aplicação de uma folha de alumínio sobre a qual se faz um furo de agulha a que a coloração preta transformará em utilizável "camara obscura" e em que posteriormente e pela colocação de papel fotográfico, o do tempo da alquimia, permitirá obter imagens de valor único.
Muitos séculos passaram sobre as diversas descobertas ligadas ao movimento da luz e da formação da imagem. Do século V a.C. chegaram-nos os primeiros escritos que referem o estenopo e o seus princípios básicos. Dos chineses se pode referir a sua descoberta de que a luz se propaga em linha recta. O filósofo chinês Mo Ti é mesmo o primeiro a constatar que a luz reflectida de um objecto forma uma imagem invertida sobre um plano ao atravessar um orifício. Contudo, a civilização ocidental através de Aristóteles, séc. IV a.C., na obra "Problemas", livro XV, 6, questiona do seguinte modo: " Porquê quando a luz atravessa um orifício quadrado, como por exemplo através de um trabalho de cestaria, não forma imagens quadradas?". Aristóteles levantou mais algumas questões sobre diversos fenómenos da Luz que permaneceriam mais algum tempo sem resposta. Será já no sec. X d.C. que o médico e matemático árabe Ibn Al-Haitam (Albazen), através de experimentações, verificou a formação de imagens, e a linearidade do trajecto da luz.
Alguns projectos de autor reflectem o valor da representação estética que à Fotografia Estenopeica deve ser atribuído. E, o entendimento de alguns na busca de uma definição tão próxima quanto possível da imagem produzida com o melhor dos sistemas ópticos, não me parece ser o mais importante da Fotografia Estenopeica. Caracteristicamente a imagem resultante da utilização de uma Câmara Estenopeica é o seu aspecto pontilhista e a existência de uma profundidade de campo que se pode entender como total.
A prática da Fotografia Estenopeica como área de acção pedagógica é só por si razão importante para uma divulgação intensa pois associado ao processo outras áreas podem ser parceiras de estímulos vários resultando numa aprendizagem enriquecida com componentes muitas vezes entediosas para os jovens.

Espaços na Rede a visitar:
muitos mais podiam ser indicados. Mas, a partir destes um mundo de informação está disponivel.

by António Campos Leal

sábado, 19 de março de 2011

ACTUALIDADE

O recente sismo no Japão e o consequente momento de terror que um Tsunami e um acidente que põe em causa a segurança de uma central nuclear centram as atenções de diferentes formas de produção de informação. A Fotografia é nesta altura um dos processos de retenção da memória que domina os acontecimentos. E, quem as publica tira daí os respectivos dividendos.

Uma foto ocupa km2 de impressão em papel, parece mesmo não haver outras. Um interessante debate surge então na relação directa com a profusão da repetida utilização da mesma foto.
"Petite rhétorique de l’image médiatique" por Audrey Leblanc,

http://culturevisuelle.org/clindeloeil/2011/03/18/petite-rhetorique-de-limage-mediatique/,  titula uma análise que não exaustiva sobre a questão. 

Diversas opiniões são apresentadas e em

http://www.strategies.fr/actualites/diaporamas/158313W/la-jeune-fille-et-la-mort.html mais uma pode servir de apoio a quem queira teorizar sobre a questão.





Perante o trajecto e a chegada desta fotografia aos leitores uma coisa me parece, ou há poucos fotógrafos e a agência tem o retorno que uma foto bem vendida proporciona. Ou os fotógrafos mexem-se pouco e acabam a olhar todos para a mesma coisa. Neste caso é mais fácil não enviar fotógrafos para o "milieu" das coisas. É mais fácil a venda a retalho e assim uma foto boa (?), porque nos apresenta um momento específico. Mas se até beijos foram encenados...
Reconheço a imensa capacidade de editores e responsáveis editoriais em utilizarem as imagens que mais naturalmente reflectem a intensidade do momento. E aí, desculpem mas numa primeira observação e até que me demonstrem o contrário, o fotógrafo orquestrou a situação. Quanto mais não seja o velho método. "Vai pr'ali." Nada a opor mas muito a desejar, para um discurso de dramatismo só faltou sujar o cobertor com um pouco de terra.

A fotografia está referenciada no lançamento


e tem esta apresentação no original