terça-feira, 19 de julho de 2011

FOTOGRAFIA E TEMPO: VERTIGEM E PARADOXO

CLÁUDIA LINHARES SANZ

"Resumo
A atualidade está, cada vez mais, saturada de fotografias e esvaziada de duração. Nesse sentido, a experiência temporal parece ser o elemento central pelo qual se efetuam as transformações da subjetividade contemporânea e essa alteração é acompanhada de uma alteração também significativa na produção imagética, sobretudo fotográfica. A fotografia que, pelo menos desde o final do século XIX, faz parte de um patrimônio coletivo, narrado e transmitido através de gerações, se transforma de modo significativo nesse novo contexto. Para pensar as inéditas dimensões dessa experiência é necessário, portanto, tratar a fotografia não como simples representação do tempo, ou síntese espacial, mas como, ela própria, experiência de cunho temporal, reunindo tanto uma dimensão epistemológica e cronológica, quanto uma dimensão existencial e anacrônica."

Espero que, ao lerem o resumo com que Cláudia Sanz abre o seu trabalho, sintam o desafio que me agarrou para a leitura de uma penada de algo que me entusiasma na fotografia, a sua relação com o Tempo. E, se na minha forma de corporizar a ideia de relação entre Tempo e Fotografia abri mão de uma frase que me acompanha desde há alguns anos "A Fotografia é o percurso da Luz no Tempo", Cláudia Sanz leva-nos ao encontro dos muitos tempos de que é feita a Fotografia. 


Aqui deixo o endereço onde podem descarregar o texto completo

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